Escola Municipal
Coronel Pedro Vieira de Freitas
l
Coronel Pedro Vieira de Freitas
Sobre a
Escola Municipal Coronel Pedro Vieira de Freitas
Escola Municipal Coronel Pedro Vieira de Freitas
História da Escola
Em 1940, na localidade do Campinho, município de Lagoa Santa, foi criada uma escola pelo primeiro prefeito desta cidade, Dr. Vinícius Valadares. Esta funcionava em uma casa particular do povoado e as aulas eram ministradas pela professora Maria de Paula Corrêa, residente na cidade. Mais tarde, em 1950, o prefeito Sr. Júlio Clóvis Lacerda e seu vice, Pedro Vieira de Freitas Júnior, conseguiram uma verba para construir um prédio próprio numa área de 3.000 m², doada pelo vice-prefeito, fazendeiro desta localidade, no governo de Dr. Juscelino Kubitschek. A escola ficou com o nome de escola Rural de Campinho e contava com 50 a 60 alunos em 1950. Em 1953, a primeira professora habilitada pelo Curso Normal regional, Cecília Vieira de Souza Maia, fez um pedido ao Sr. Secretário da Educação Odilon Behrens para funcionar pelo estado. Após o decreto a professora pediu exoneração da prefeitura e em 1º de fevereiro de 1954, foi nomeada pela secretaria de estado da Educação. A data do decreto ficou muito tempo ignorado. Em 1986, constatou-se que o número do decreto era 11.713/69, MG 12/03/69. Após a instalação em 01/02/54 a escola passou a chamar-se Escolas Combinadas de Campinho. Em 1968, ela foi reconstruída no governo de Dr. Israel Pinheiro, pelo convênio da prefeitura de Lagoa santa, obra iniciada e terminada na administração do prefeito desta cidade, Dr. João Daher, falecido neste mesmo ano. Foi inaugurada na administração do prefeito Sírio de Abreu, em 19 de junho de 1969 e seu nome foi alterado para escola Estadual “Coronel Pedro Vieira de Freitas”, homenagem ao senhor Pedro vieira de Freitas e seu filho. Ele recebeu o título de coronel porque transportou os reservistas em seu veículo que estava à disposição do governo, na Revolução de 1930, e por ser o único veículo Ford 29, podendo oferecer os préstimos ao governo. Seu filho, Pedro Vieira de Freitas Junior, doou parte de sua propriedade para a construção do prédio escolar. O Presidente da República era o Marechal Artur da Costa e Silva e o ministro da educação Dr. José Maria Alkmin. Em 07 de março de 1996, a escola foi municipalizada pelo prefeito Sr. Antônio Carlos Fagundes, de acordo com a lei nº 1193 de 31/05/95, passando a chamar-se Escola Municipal “Coronel Pedro Vieira de Freitas”. Em 1998, propôs-se a implantação do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, de forma gradativa, iniciando a primeira turma em 1999, com o objetivo de atender a população do bairro e vizinhanças, formando em 2002 a 1ª turma de 8ª série. Em 16/02/2003, na administração do Prefeito Genesco Aparecido de Oliveira Junior e vice-prefeito Nelson Cândido, deram-se início a ampliação e reforma do antigo prédio. Atualmente, a Escola Municipal “Coronel Pedro Vieira de Freitas”, oferece as seguintes modalidades de ensino: EDUCAÇÃO INFANTIL (Maternal III, Infantil I e II); ENSINO FUNDAMENTAL (séries iniciais 1º ao 5º ano e séries finais 6º ao 9º ano). A escola conta ainda com o Programa Escola de Educação em Tempo Integral, Programa Escola Aberta, Projeto Fanfarra, Proposta do Núcleo de Alfabetização e Letramento, Projeto Mais Alfabetização e Sala de Recursos para atendimentos aos alunos com Necessidade Especial. A denominação atual da escola é Escola Municipal “Coronel Pedro Vieira de Freitas”, situada à Avenida Vieira, 235, bairro Campinho em Lagoa Santa, Minas Gerais.Atos legais da Escola Municipal “Coronel Pedro Vieira de Freitas”
- 1940 – Criação da Escola em uma casa do povoado de Campinho.
- 1950 – Construção de um prédio próprio onde passou a funcionar a escola rural de Campinho.
- 1953 – A primeira professora habilitada em um Curso Normal, D. Cecília Vieira, solicita ao Secretário de Educação que a Escola passasse a ser estadual.
- 01/02/1954 – A Escola passa a ser denominada Escolas Combinadas de Campinho.
- 1968 – Reconstrução do prédio das Escolas Combinadas de Campinho.
- 12/03/1969 – Através do Decreto 11.713/69 a Escola passou a ser estadual.
- 19/07/1969 – Inaugurada a reforma do prédio e a Escola passa a ser denominada Escola Estadual “Coronel Pedro Vieira de Freitas”
- 1998 – Extensão de 5ª a 8ª Série do Ensino Fundamental, art. 1º da Resolução SEE nº 7.022 de 05/03/93 e dos artigos 31 e 47 da Resolução CEE nº 306, de 19/01/84 da portaria 375/99.
- 2002 - Autorização para funcionamento da Educação Infantil, conforme artigo 1º da Resolução SEE nº 170 de 29/01/02, artigo 1º e 3º da portaria da SEE nº 1406, de 24/04/02, artigo 18 e parágrafo 1º do artigo 19 da Resolução SEE nº 443 de 02/08/01.
- 2003 – Iniciou-se a ampliação e reforma do antigo prédio da Escola.
- 17/12/2003 – Inauguração do novo prédio da Escola Municipal “Coronel Pedro Vieira de Freitas”.
- 2005 – Programa Brasil Alfabetizado.
- 2006 – Implantação da EJA (Educação de Jovens e Adultos) 1º e 2º Segmentos de forma gradativa, de acordo com o memorando 164/09.
- 2018 – Credenciamento da Escola para avaliação de candidato para emissão de comprovante de conclusão do 5º ano do Ensino Fundamental – Através da Portaria SRE nº 03/2018.
DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA (07 de Maio 2022)
Em busca de uma educação de qualidade e que valorize o ser humano como cidadão crítico e participativo na sociedade, a educação está sempre em busca de parcerias que possibilitem, principalmente, o fortalecimento das relações socioafetivas. E nesta perspectiva, a Escola Municipal Coronel Pedro Vieira de Freitas preza muito pela parceria família/escola. E, cuidando desta relação, aconteceu no dia 7 de maio 2022 a Festa da Família na Escola.
As famílias foram recebidas com muita alegria pela equipe da escola e o terapeuta Bruno Feliciano, que abriu nosso evento com um Bate papo sobre os desafios vivenciados por todos durante a pandemia, na sequência as famílias puderam participar de brincadeiras tradicionais, que envolveram pais e filhos, diversas oficinas, como artesanato e pintura, e apresentações de peças teatrais, danças e recitação de poemas.
Momentos como este estabelecem uma relação de confiança e companheirismo entre os membros da comunidade escolar, além de ser um resgate de valores pessoais e coletivos, ampliando assim o patrimônio cultural local.
FESTA JUNINA
Com o objetivo de manter vivo e valorizar cada vez mais o patrimônio cultural (material e imaterial) de nossa comunidade, realizamos no mês de junho o Arraial do Coronel.
Durante os preparativos para a festa, foi trabalhado em sala de aula a origem desta tradicional festança, os motivos religiosos para esta comemoração, a rica culinária e sua variação regional, as danças típicas e as vestimentas usadas nos eventos.
As famílias mais uma vez compareceram em peso e tornaram o nosso evento muito especial. Além das quadrilhas e danças típicas apresentadas pelos alunos, também tivemos uma quadrilha improvisada, com participação dos pais, amigos e familiares dos alunos.
Muita animação fez parte deste dia, que com certeza ficará gravado na memória das crianças, das famílias e nos registros fotográficos da nossa escola.
PREMIAÇÃO DA FESTA JUNINA
Tradicionalmente, a festa junina na E. M. Coronel Pedro Vieira de Freitas promove integração entre família e corpo docente, pais e filhos e, é claro, entre os alunos por meio das cores, sabores, sons e brincadeiras pertencentes à festa. Além disso, com esse mesmo objetivo, a escola também premia as turmas com uma premiação especial em um concurso próprio.
Como premiação da venda de rifas na festa junina do ano de 2022, as turmas do 2° e 4° ano (professoras: Cristina Aparecida de Luccas Tomaz, Daniela Lomasso Silva Pimenta, Andréia Laice Souza Santos Silva) realizaram uma excursão ao Parque das Mangabeiras em Belo Horizonte.
Já os alunos do infantil II (professora: Márcia Menezes Giudice), realizaram a uma exploração pedagógica em ambiente rural, visando ir muito além do que se aprende em uma sala de aula, e parte de uma complexa relação de vivências, do dividir espaços e vontades com os amigos, de agregar repertório cultural, sendo uma excelente forma de se desenvolver enquanto sujeito social. O aluno pode assim, associar o que viveu a situações e cenários cotidianos de forma espontânea e divertida, ajudando na formação de pessoas mais cultas, felizes e conscientes para enfrentar o hoje e o amanhã, contribuindo com o processo de ensino-aprendizagem, através de atividades práticas que estimulem a observação e levem o educando a interagir com o ambiente visitado.
Oficina: Explorando a Pintura Rupestre - Oficineira: Efigênia Lomasso Pinho
A pintura rupestre é caracterizada como um conjunto de desenhos e pinturas, realizadas por homens pré-históricos, representadas em superfícies rochosas ou no interior de cavernas, sendo uma forma de comunicação e expressão de situações rotineiras na vida de um grupo.
Na Escola Municipal Coronel Pedro Vieira de Freitas, os alunos do Ensino Fundamental I tiveram a oportunidade de explorar e fazer a representação imagética, de forma lúdica, à luz da arte rupestre. As turmas apresentaram diversas formas de representações artísticas da pré-história, em uma atividade interdisciplinar.
Parque Estadual do Sumidouro (4º, 5º e 6º ano)
A região do Carste de Lagoa Santa abriga uma das maiores densidades de cavernamentos do Brasil, habitat do “Homem de Lagoa Santa” e de grupos de paleoíndios que viveram nos mais expressivos e antigos sítios a céu aberto já encontrados na América do Sul.
O Parque Estadual do Sumidouro ressurge com a missão de ser o guardião das memórias pretéritas, históricas e contemporâneas das relações entre o homem e os ambientes que evoluíram na sua região.
Por esse motivo, o Parque do Sumidouro é umas das referências mais fortes da história e turismo de Lagoa Santa, o estudo da história da cidade bem como um grande número de novos moradores e as curiosidades sobre o lugar que agora vivem nos despertou a necessidade da exploração do local.
Museu de História Natural e Jardim Botânico – UFMG (6° e 7° ano)
Professores: Andréa Soares Cândido Vieira, Suellen Mara Mota Menezes e Gleisson Batista Viana dos Santos
A Visita ao museu tem grande impacto nos alunos, pois a visita mediada foi temática incorporada aos trabalhos curriculares em sala de aula e, além disso, esse trabalho é responsável também pela formação dos bolsistas que realizam a mediação no espaço. A visita foi um projeto interdisciplinar, envolvendo a atuação conjunta em todas as áreas do conhecimento, que de forma dialógica.
Trabalho de Campo- Sabará/MG (8° ano)
Professores: Fagna Costa Fernandes, Simone Torres de Lima Bernardino, Fabiana Alves Nunes, Joseane Santos Rocha e Fernando Alvarenga Cardoso Coelho.
Sabará é um município do estado de Minas Gerais, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Sabará tem origem num arraial de bandeirantes que apareceu no fim do século XVII. O povoado cresceu e foi criada a freguesia em 1707, que foi elevada a vila e município em 1711, com o nome de Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará. É cidade desde 1838. O princípio da história de Sabará está ligado à descoberta de ouro na região, então conhecida como Sabarabuçu, em finais do século XVII e à presença de Borba Gato, que ali permaneceu após a morte de Fernão Dias e que veio a ser o seu primeiro guarda-mor. Sabará possui vários acervos notáveis, que trazem histórias e memórias importantes.
Locais visitados:
- As Igrejas, a começar por Nossa Senhora do Ó de 1717, uma das mais representativas do barroco mineiro, possui influência chinesa em sua arquitetura externa e na decoração interna, o seu nome é devido às ladainhas de Nossa Senhora que sempre começam com o Ó e seguem com algum louvor ou agradecimento;
- Nossa Senhora da Conceição de 1710, matriz da cidade, localizada na praça Getúlio Vargas (cidade antiga);
- Nossa Senhora do Carmo de 1763, com várias obras de Aleijadinho;
- Casa da Ópera local histórico e também conhecida como Teatro Municipal, foi construída em 1819 através de um imenso esforço da população local e pela sua fama de que possui uma das melhores acústicas da América Latina;
- Museu do Ouro, na antiga Casa de Intendência Fundição do Ouro da Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, funciona atualmente o Museu do Ouro, que reserva objetos associados ao período de extração do ouro em Minas Gerais durante o século XVIII. Há também peças do mobiliário luso-brasileiro dos séculos XVIII e XIX, pratarias, arte sacra, aparelhos de chá, gomis e lavandas
A proposta de trabalho desenvolvida pela escola, se alinha com a necessidade global de uma consciência sobre os mais diversos patrimônios, tendo como princípio que a escola é o principal mecanismo de transformação social em nossa realidade. Assim, o presente projeto se apresenta como uma transformação de toda a escola quanto ao olhar sobre o estado e, principalmente, sobre a cidade de Lagoa Santa, sua história, cultura e seu patrimônio como um todo.